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Senta o dedo nessa porra!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Minha Mãe, ou a sua...

Copiado Ipsis litteris do O Globo, da coluna do Renato Mauricio Prado

"...MÃE DE QUEM? Marco Aurélio Ribeiro, companheiro do GLOBO e narrador do Jockey Club do Rio, viu-se, recentemente, em palpos de aranha, por causa do exótico nome de um cavalo, através do qual o proprietário decidiu homenagear a própria genitora, batizando-o de “Minha mãe”.

Inconformado com a possibilidade de ter que narrar algo como “Minha mãe corre em segundo, avança por fora e já livra cabeça e pescoço”, o locutor apelou: na hora do páreo, o bucéfalo (na verdade, uma égua) virou “Mãe dele”. E tome de “Mãe dele” corre em terceiro, agora em quarto, “Mãe dele” entra na reta final, e por aí foi a pobre “Mãe” — que chegou descolocada, na corrida.

E ninguém reclamou ou falou nada.
"
 
Boa parabola.



Não sabe o que é Ipsis litteris??? aff, clica aqui Ó.
que saco. 

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Férias

Ok ok, vou perder 5 minutos e escrever algo aqui.

Então, sou um balzaquiano com mentalidade de terceira idade, ou seja um ranzinza por natureza. Mas, influenciado por anos de globos repórteres em minha cabeça, resolvi conhecer vários pontos turísticos brasileiros.
Pois bem, a verdade é que gasto uma grana, pego a namorada e me anexo a alguma excursão turística da CVC ou de outras menos famosas.
Enfim, vamos ver estas maravilhas maravilhosas que tanto falam.
Pois quando chego nos locais digo: 
então é isso? 
esperava mais.
e frases similares.
Nesta, resolvi(emos) fazer um tour pela histórica Minas, ver arte barroca e encher o rabo de comida local. O trajeto foi feito de onibus (resido perto de Minas e não tava com saco nenhum de ficar dirigindo).
O problema de locais turisticos é que todos acham que você é um turista babão e que vai pagar qualquer coisa pra visitar algum lugar, ou comprar lembranças toscas.
Achei legal, mas, não é porque se tratar de patrimónios históricos que eles não podem ser limpos, pelo menos eu acho isso. achei todas as igrejas muito sujas. Você vai la ver imagens e outrens decoradas com ouro e não cobertas de poeira e sem pintura.
Fomos as grutas tambem, e acho que podiam dar uma lavada la no local. muita poeira, mas curti, tinha uma que a entrada tinha até uma roleta de ouro, bacana.
Na feira hippie de Ouro Preto, apanhei duma vendedora de potes de pedra sabão por reclamar do preço, mas consegui o desconto.
Mas valeu como registro, do tipo, eu fui.
Quanto a excursão.
Nota: eu tenho um problema sério, eu deixo de fazer algum coisa e fico pensando... eu não gosto disso por algum motivo, mas não lembro o porque. Como, não uso essa camisa, mas tem algum motivo de quando a uso e eu lembro porque me emputeço.
É o caso da excursão, fui a poucas na minha vida. Na verdade odeio interagir com humanos, principalmente pré-adolescentes, essa raça que nem é criança, não é adolescente e se acham adultos.
E o onibus tinhas seus exemplares representativos.
Tinha também uma velha tijucana.
Nota 2: Tijucano é um ser unico no universo, ele não é carioca, é tijucano. Se não existe na tijuca, não existe.
E nesse mix de gente, ainda consigo um guia tutistico que adorava dinamica de grupo.
- Gente, agora cada um vai vir aqui dizer da onde é, que time torce e se apresentar.
É claro que não fui.
No trabalho passo por isso nos cursinho da empresa e não vejo finalidade pra essa babaquice não ia ser nas minhas férias e pagando que faria isso.
Teve ainda joguinhos, cantar musica... morra guia turistico.
Eu e namorada pagamos de antipaticos, ficamos no ultimo banco do onibus, depois de uma briga muda com a velhaca tijucana sobre baixar a minha poltrona e nos isolamos.
Ou seja ficamos ao lado do banheiro do onibus. e vimos um punheiteiro pré adolescente, que chamávamos de o Mijão, ir ao banheiro umas 100 vezes. Era engraçado era o ónibus andar, saindo de um posto turistico e o moleque vinha mijar. Depois de um tempo ele tentou se socializar conosco, cada ida ao banheiro era um comentário, acompanhado pela nossa indiferença.
- puxa, é a decima vez que venho ao banheiro.
Eu pensei seriamente em dizer aos avós (claro, ele acompanhava os avós na viagem) que era pra ver se não precisava fazer uma hemodiálise no meloque ou me oferecer para comprar uma fralda geriatrica, visto que aquele garoto com o problema dele não devia conseguir ficar 5 minutos sem ir ao banheiro.
Bom, de resto foi tranquilo, apesar de agora saber que tão cedo não quero ir numa excursão.
O passeio foi legal, a companhia tambem apesar de meus surtos rabugisticos em todo o lugar.
Agora vou descansar que essa viagem me cansou.

Contando...